24 Nov, 2008
O caminho mais fácil
Saiu a primeira condenação em Portugal de uma pessoa por partilha de ficheiros na Internet.
A queixa foi feita em 2006 e só agora é que sai uma decisão do tribunal...
É impressionante!
Esse utilizador foi apanhado graças a uma listagem de endereços enviada pelas entidades que gerem os direitos de autor. Em Março deste ano, o Tribunal de Justiça da Comunidade Europeia decidiu que se tem que proteger a identidade de todos os utilizadores que usam este tipo de sistemas, por isso uma condenação deste tipo usando este meio de investigação vai ser mais complicada no futuro.
Os problemas com tudo isto estão nas leis e nas cedências que os legisladores fazem aos grandes produtores de conteúdos, principalmente os americanos, aos distribuidores e na gestão de direitos completamente caótica em que toda a gente quer ganhar qualquer coisa.
Um bom exemplo disto são as séries de TV que estão quase todas disponíveis por exemplo no Itunes... Americano... No site português não há nada!
Já ouviram falar do Netflix? É um serviço de streaming de filmes via Net, disponível nos EUA e só nos EUA.
Noutro dia recebemos um press release a dar conta dos novos serviços de streaming de filmes disponíveis com a nova interface da XBox 360. Que estão todos disponiveis nos mais diversos paises, menos em Portugal. É como dizer que se tem um óptimo carro mas não há estradas para o usar...
O preço de 99 centimos por cada música no Itunes também é demais se fizer as contas compensa mais comprar o CD na loja. Ah, e só se podem usar as músicas se tiver um Ipod...
Está provado, que se for dada a hipótese de comprar conteúdos legais a preços justos, as pessoas não copiam. Não são necessários sistemas de protecção que custam milhões, processos e recursos gastos em investigações.
Basta usar a cabeça e alterar os modelos de negócio.
Mas, como sempre, segue-se o caminho mais fácil...
A queixa foi feita em 2006 e só agora é que sai uma decisão do tribunal...
É impressionante!
Esse utilizador foi apanhado graças a uma listagem de endereços enviada pelas entidades que gerem os direitos de autor. Em Março deste ano, o Tribunal de Justiça da Comunidade Europeia decidiu que se tem que proteger a identidade de todos os utilizadores que usam este tipo de sistemas, por isso uma condenação deste tipo usando este meio de investigação vai ser mais complicada no futuro.
Os problemas com tudo isto estão nas leis e nas cedências que os legisladores fazem aos grandes produtores de conteúdos, principalmente os americanos, aos distribuidores e na gestão de direitos completamente caótica em que toda a gente quer ganhar qualquer coisa.
Um bom exemplo disto são as séries de TV que estão quase todas disponíveis por exemplo no Itunes... Americano... No site português não há nada!
Já ouviram falar do Netflix? É um serviço de streaming de filmes via Net, disponível nos EUA e só nos EUA.
Noutro dia recebemos um press release a dar conta dos novos serviços de streaming de filmes disponíveis com a nova interface da XBox 360. Que estão todos disponiveis nos mais diversos paises, menos em Portugal. É como dizer que se tem um óptimo carro mas não há estradas para o usar...
O preço de 99 centimos por cada música no Itunes também é demais se fizer as contas compensa mais comprar o CD na loja. Ah, e só se podem usar as músicas se tiver um Ipod...
Está provado, que se for dada a hipótese de comprar conteúdos legais a preços justos, as pessoas não copiam. Não são necessários sistemas de protecção que custam milhões, processos e recursos gastos em investigações.
Basta usar a cabeça e alterar os modelos de negócio.
Mas, como sempre, segue-se o caminho mais fácil...