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Blogue do Gato

Este gato habitou as capas da revista PCGuia durante muitos anos. Agora tem uma coluna na secção Boot de cada número em que dá uma visão felina acerca de tecnologias.

Blogue do Gato

Este gato habitou as capas da revista PCGuia durante muitos anos. Agora tem uma coluna na secção Boot de cada número em que dá uma visão felina acerca de tecnologias.


Foi finalmente inaugurada a nova Assembleia da República após muito tempo de obras.
A nova sala está cheia de "gadgets" como ecrãs gigantes, computadores para todos e novos sistemas de votação.
Alguns deputados levantaram a questão da privacidade, isto porque os ecrãs pessoais são tão grandes que os jornalistas e outras pessoas presentes na sala podem ver o conteúdo lá aparece à vista desarmada.
Com efeito, pelas imagens que apareceram na TV, é realmente possível quase ler o que os deputados têm nos respectivos ecrãs quando se fazem planos gerais da sala.
Claro que é de mau tom espreitar o que as pessoas têm nos seus ecrãs, mas se virmos a coisa por outro lado, também impede que os deputados vejam ou façam coisas menos próprias como por exemplo passar debates inteiros a ver os últimos vídeos do Youtube ou pior em vez de estarem a prestar atenção ao que se passa.
De qualquer forma fica aqui uma sugestão:
Se se sentirem muito incomodados com a situação podem sempre pedir que lhes instalem um daquelas películas de privacidade próprias para os ecrãs de computador.

Foto: Lusa
20 Mar, 2009

Código 43

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Tenho andado às voltas com uma ATI 4870 X2.
E já estou ao ponto de arrancar os cabelos...
Para quem não sabe, trata-se de uma placa gráfica com dois processadores que utiliza o sistema Crossfire da ATI para os pôr a funcionar ao mesmo tempo para melhorar a velocidade das tarefas relacionadas com cálculos 3D.
O problema é que se instalar a placa com os drivers que sairam na altura do lançamento do hardware funciona tudo bem. Se tentar fazer uma actualização dos drivers para a última versão, o sistema mostra uma mensagem a dizer que um dos processadores foi desligado por ser incompatível com o driver que tem o código 43...
Dei uma volta pelos foruns e há muita gente com o mesmo problema. Há também muitas soluções possíveis que vão desde a desinstalação parcial do driver até à reinstalação total do sistema.
Recuso-me a formatar o disco e reinstalar o sistema por causa de um driver, há pessoas com este problema desde os últimos meses do ano passado que também se recusam a reinstalar os seus sistemas operativos.
Recentemente testei um par de placas gráficas da Nvidia instalando-as e removendo-as várias vezes, também actualizei os drivers e nunca tive problemas.
Porque é que a ATI/AMD não resolve este problema? Será incapacidade? Azelhice? Cortes orçamentais?

Um director de informática de uma entidade pública achou que o nome do domínio dessa entidade estava mal escrito porque lhe faltava um acento.
Como é uma pessoa empreendedora tratou de o corrigir...
Ortograficamente ficou correcto, mas o acesso de e para a Internet desapareceu.
Neste cargo tem que se saber que os nomes de domínio não podem ter acentos.
Quando é que se vai começar a pôr pessoas com um mínimo de conhecimentos de Informática e telecomunicações à frente destes departamentos?
18 Mar, 2009

IPhone 3.0


Foi apresentada ontem em Cupertino a nova versão 3.0 do firmware do Iphone. E parece que a Apple ouviu os consumidores e os críticos tendo finalmente incluido funcionalidades como MMS e Copy/Paste.
O Iphone deixou, finalmente, de ser um telefone "americano", para se tornar um produto verdadeiramente global.
Como se costuma dizer: ...mais vale tarde, que nunca!
Parabéns Apple e continuem a ouvir o mercado!




Foto: Engadget
16 Mar, 2009

O novo Shuffle


O novo leitor de MP3 da Apple, o Shuffle, está cheio de novidades: fala o nome das músicas, não tem botões (para além de um interruptor para o pôr a trabalhar) e inclui um chip nos auscultadores que faz com que se quiser usar qualquer coisa para além dos auscultadores da Apple não pode...
Elementos da Electronic Frontier Foundation testaram o novo leitor com auscultadores de outros fabricantes e foram brindados com um silêncio ensurdecedor. Simplesmente não funcionam.
Bom, como todos os fabricantes, a Apple pode fazer o que quiser dos seus produtos, mas quando se advoga o fim do DRM e se impede os consumidores de usarem auscultadores de outras marcas mostra, no mínimo, alguma falta de coerência...
Claro que só compra quem quer, mas, como dizia o famoso P.T. Barnum:
"Suckers, there's one born every minute"

Foto: Boing Boing Gadgets

Actualização

Afinal alguns auscultadores "não-Apple" funcionam com o Shuffle, mas não permitem controlar o que se está a ouvir visto que os controlos estão no fio.
Realmente existe um chip nos auscultadores para o controlo do leitor que faz com que os fabricantes de hardware tenham que pedir autorização à Apple para produzirem acessórios para o novo Shuffle.
Tecnicamente, não deixa de ser uma forma de DRM, mas em vez de estar presente nos conteúdos está presente no hardware que serve para os reproduzir...


O Magalhães esteve na berlinda neste fim de semana.
Basta olhar para o histórico de posts deste blogue para ver que se há alguém que bate no Magalhães sou eu. Mas desta vez, acho que o computador do regime não merece levar palmadas no seu real rabiosque.
Como é sabido, o problema prende-se com erros de Português que estão numa aplicação que foi incluida no pacote que acompanha a pequena e azulada máquina.
Já hoje recebemos um press release do representante/distribuidor do software a rebater as informações que apareceram no jornal que está na rua com nome de mostarda.
As actualizações que corrigem este problema foram disponibilizadas em Janeiro, bastando para tal ligar a maquina à Internet e pronto, fica tudo resolvido. Mas claro que há que vender papel...
Os senhores que distribuem o software também podiam ter avisado que havia problemas, evitando uma vergonha. Porque já se sabe, que quando cheira a sangue na água aparecem logo os tubarões.
Há só um pequeno pormenor, o facto do tradutor ter dois cursos universitários e mesmo assim dar erros daqueles só prova a qualidade do ensino superior aqui ou em qualquer ponto do mundo. Outra coisa, nem as pessoas do ministério da "educação" viram isto?
09 Mar, 2009

Calibre


Como utilizador de um leitor de ebooks há já 3 anos, um dos principais problemas com que me deparei foi o facto de não existirem ebooks em Português (para além dos que estão disponíveis no site do Projecto Gutemberg), por isso tive que passar alguns pelo meu scanner e respectivo software de OCR. Existem muitos livros em inglês, mas, por decisão de um qualquer imbecil num qualquer escritório num qualquer cidade povoada de imbecis, não os posso comprar porque não estou no país correcto. Ah, mas se forem em papel já posso, vá-se lá saber porquê...
Mas adiante, depois de digitalizar os livros deparei-me com outro problema, tinha que converter os ficheiros para PDF, o que os torna um pouco pesados, quando comparados com os ficheiros nativos. Que eu não posso comprar...
Mas a salvação chegou sob a forma do Calibre. Trata-se de uma aplicação freeware que serve para criar e manter uma biblioteca de ebooks, permite ir buscar sinopses e capas a vários sites e o melhor de tudo, permite converter de e para vários formatos de ebook, incluindo:
MOBI, LIT, PRC, EPUB, ODT, HTML, CBR, CBZ, RTF, TXT, PDF e LRS..
Se quiser saber mais e descarregar o programa clique aqui.


Pois é...
Felizmente há um povo no mundo que não se deixou deslumbrar pelo Iphone...
Os japoneses.
Mas quais são as razões para tal heresia?
Talvez a gritante falta de de funcionalidades e as tarifas exorbitantes praticadas nas comunicações de dados ou talvez pelo muito criticado sistema de escrita que não foi pensado para uma lingua que tem milhares de caracteres.
Em termos de tecnologias móveis, o Japão está alguns anos à frente dos outros paises e algumas décadas à frente dos EUA, como o Iphone foi feito para o mercado americano e depois adaptado para o resto do mundo já era difícil ter sucesso. Se juntarmos a tudo isto a não existência da "aura cool" da Apple e a desconfiança que os japoneses têm acerca das tecnologias estrangeiras temos a receita para o desastre.
O marcado japonês é importante, mas face aos milhões de unidades vendidas no resto do mundo, de certeza que a Apple continuará a pensar que está a fabricar um smart phone melhor que os outros. Mas será que é mesmo melhor?

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