27 Abr, 2009
O caminho de menor resistência
A crise toca a todos e os distribuidores de conteúdos não são excepção.
Agora que o dinheiro está mais curto lembraram-se que existe pirataria na Internet e que esta lhe corta os lucros, promove o desemprego, etc. As lamúrias do costume...
Mas relembro que a pirataria sempre foi um dos métodos mais eficazes de massificar um produto que de outra forma passaria despercebido.
Outra questão é a dos próprios produtores dos conteúdo, ou seja que cria. Por exemplo na música, já ninguém ganha dinheiro a vender discos ou qualquer coisa parecida. Ganha-se sim a fazer espectáculos.
Um outro aspecto é o do valor precepcionado daquilo que é vendido.
Se comprar um CD numa loja este custa-me mais de duas dezenas de euros. No entanto, a prensagem de um CD com capas impressas a cores custa-me menos de 30 cêntimos, se somarmos os custos da distribuição o valor sobe talvez para 1,5€ por unidade desde que sai da fábrica até chegar à loja. Somando depois o lucro de quem vende vamos supor que o valor sobe para 5€...
Onde é que vai parar o resto do dinheiro?
Se comprar uma música no Itunes custa-me 99 cêntimos...
Por exemplo, se quiser comprar um software de paginação QuarXpress custa-me mais de 1000 euros. Mas valerá todo esse dinheiro?
Em vez de se gastar saliva com demagogias e dinheiro em sistemas de protecção que não funcionam, talvez fosse melhor repensar os modelos de negócio.
Agora que o dinheiro está mais curto lembraram-se que existe pirataria na Internet e que esta lhe corta os lucros, promove o desemprego, etc. As lamúrias do costume...
Mas relembro que a pirataria sempre foi um dos métodos mais eficazes de massificar um produto que de outra forma passaria despercebido.
Outra questão é a dos próprios produtores dos conteúdo, ou seja que cria. Por exemplo na música, já ninguém ganha dinheiro a vender discos ou qualquer coisa parecida. Ganha-se sim a fazer espectáculos.
Um outro aspecto é o do valor precepcionado daquilo que é vendido.
Se comprar um CD numa loja este custa-me mais de duas dezenas de euros. No entanto, a prensagem de um CD com capas impressas a cores custa-me menos de 30 cêntimos, se somarmos os custos da distribuição o valor sobe talvez para 1,5€ por unidade desde que sai da fábrica até chegar à loja. Somando depois o lucro de quem vende vamos supor que o valor sobe para 5€...
Onde é que vai parar o resto do dinheiro?
Se comprar uma música no Itunes custa-me 99 cêntimos...
Por exemplo, se quiser comprar um software de paginação QuarXpress custa-me mais de 1000 euros. Mas valerá todo esse dinheiro?
Em vez de se gastar saliva com demagogias e dinheiro em sistemas de protecção que não funcionam, talvez fosse melhor repensar os modelos de negócio.